30.4.02
Eu assassinando o portugu�s e ningu�m nem pra me falar nada, n�? Tava "pelegrino" onde era pra estar "peregrino", e "granpeado" onde era pra ser "grampeado". Trof�u jo�nha pra quem me l� e n�o me corrige. E "doci�"? Quase me deu um "amargu�" na garganta quando reli isto. Definitivamente vou ter que come�ar a escrever no word, que tem corretor ortogr�fico. Em tempo, � dossi�
Capim-lim�o
Escrevi esse texto h� muito tempo atr�s. N�o mudei. Ainda sinto saudades de n�o-sei-o-qu�. N�o falo franc�s.
"Me sinto sempre repetitiva. Nunca vou ser avant gard. Sou esgar�ada e sou sint�tica. Fa�o s�ntese dos outros. Sou pl�gio. N�o sou moda. N�o inventarei uma nouvelle vague. Nunca falarei franc�s. Afora isso tenho em mim uma sede que n�o se farta nunca. Sinto falta do que n�o conhe�o e no mesmo peito guardo um desejo enorme de s� saber de cheiro de hortel�. Mais nada quero. Talvez capim-lim�o.
Quero dormir de flanela e acordar de orvalho. Acordar de amor e de cheiro de p�o quente e caf� coado. Acordar de amada." Jan/01
Escrevi esse texto h� muito tempo atr�s. N�o mudei. Ainda sinto saudades de n�o-sei-o-qu�. N�o falo franc�s.
"Me sinto sempre repetitiva. Nunca vou ser avant gard. Sou esgar�ada e sou sint�tica. Fa�o s�ntese dos outros. Sou pl�gio. N�o sou moda. N�o inventarei uma nouvelle vague. Nunca falarei franc�s. Afora isso tenho em mim uma sede que n�o se farta nunca. Sinto falta do que n�o conhe�o e no mesmo peito guardo um desejo enorme de s� saber de cheiro de hortel�. Mais nada quero. Talvez capim-lim�o.
Quero dormir de flanela e acordar de orvalho. Acordar de amor e de cheiro de p�o quente e caf� coado. Acordar de amada." Jan/01
Despachos
T� num momento estranho de minha vida. Tenho tudo pra estar sorrindo aos ventos, mas tem um �algo� que me faz querer chorar o tempo todo. N�o � um choro triste, � mais um tipo de despacho sem cacha�a nem frango. Um al�vio.
Tem um temp�o que queria falar aqui de algumas coisas que foram muito importantes na minha vida. Segundo o M�ario Quintana, que cito de mem�ria, � h� certos momentos que ao contr�rio do que a gente pensa, fazem parte da nossa vida presente, e n�o do nosso passado. E abrem-se no nosso sorriso mesmo quando, deslembrados deles, estivermos sorrindo a outras coisas�.
Um desses momentos inalien�veis foi uma noite, h� muito tempo atr�s. Eu tava com uma forte dor de ouvido, que n�o me deixava dormir. E como uma dor sempre desperta outras dores mais profundas e et�reas, n�o conseguia parar de chorar. Meu pai passou toda a noite do meu lado, com um ferro de passar na m�o esquentando um pano que colocava no meu ouvido, pra aliviar a dor. N�o me dizia nada. Ficou calado o tempo todo pra que eu dormisse. Eu n�o dormi. N�o queria perder aquele momento que eu sabia ser especial.
T� num momento estranho de minha vida. Tenho tudo pra estar sorrindo aos ventos, mas tem um �algo� que me faz querer chorar o tempo todo. N�o � um choro triste, � mais um tipo de despacho sem cacha�a nem frango. Um al�vio.
Tem um temp�o que queria falar aqui de algumas coisas que foram muito importantes na minha vida. Segundo o M�ario Quintana, que cito de mem�ria, � h� certos momentos que ao contr�rio do que a gente pensa, fazem parte da nossa vida presente, e n�o do nosso passado. E abrem-se no nosso sorriso mesmo quando, deslembrados deles, estivermos sorrindo a outras coisas�.
Um desses momentos inalien�veis foi uma noite, h� muito tempo atr�s. Eu tava com uma forte dor de ouvido, que n�o me deixava dormir. E como uma dor sempre desperta outras dores mais profundas e et�reas, n�o conseguia parar de chorar. Meu pai passou toda a noite do meu lado, com um ferro de passar na m�o esquentando um pano que colocava no meu ouvido, pra aliviar a dor. N�o me dizia nada. Ficou calado o tempo todo pra que eu dormisse. Eu n�o dormi. N�o queria perder aquele momento que eu sabia ser especial.
28.4.02
"Eu, na escola, estudava Franc�s e Portugu�s. O resto eu adivinhava. Meu pai queria que eu me formasse, mas ele n�o p�de comigo. A� meu pai me levou para trabalhar com ele. Durante sete anos fui pr�tico de farm�cia e foi a� que eu aprendi a cuidar dos ingredientes. Acho que meu cuidado com a forma come�ou a�. N�o � f�cil descobrir qual � a melhor forma entre as mil e uma maneiras que se pode dizer as coisas. Ent�o, depois destes sete anos, fui fazer o que queria fazer: escrever."
T� aqui de bobeira enq�anto t� passando aquelas coisas horr�veis na tv aberta e recebi uma entrevista do Quintana por e-mail. � impressionante como o Quintana me emociona. Ainda vou escrever sobre isso.
T� aqui de bobeira enq�anto t� passando aquelas coisas horr�veis na tv aberta e recebi uma entrevista do Quintana por e-mail. � impressionante como o Quintana me emociona. Ainda vou escrever sobre isso.
26.4.02
A coisa
Por falar em tratamento ps�quico, ontem foi a apresenta��o do trabalho de Improvisa��o, do curso de Artes C�nicas, que meu grupo vem desenvolvendo desde o come�o do per�odo. O nosso tema � Hosp�cio. Fora o bl� bl� bl� de crescimento e desenvolvimento de um personagem, de mergulho no universo da loucura e ambiente triste de hosp�cio, teve uma coisa que realmente fez tudo fazer sentido. E este tudo � o curso inteiro de Artes C�nicas. Conto logo o que � essa coisa.
O personagem que criei sofre de uma doen�a mental chamada de hebefrenia. Quem n�o quiser saber sobre isso e sobre a pesquisa pro personagem pode pular os pr�ximos par�grafos e ir direto para �A coisa�.
A doen�a do personagem
Pra criar um personagem convincente eu pesquisei desde o tipo de doen�a mental que ele teria at� a voz que caberia � doen�a. A psicose � ou doen�a mental - � classicamente definida como a perda do contato com a realidade, em que a avalia��o, o julgamento da realidade, feito pela pessoa est�o prejudicados. A esquizofrenia � uma doen�a mental encontrada no mundo inteiro em todas as ra�as, culturas e classes sociais, afetando homens e mulheres com igual freq��ncia. Na �dem�ncia precoce� ou �psicose de dissocia��o�, um tipo de esquizofrenia, as pessoas habitam simultaneamente dois mundos: o real e o patol�gico. A hebefrenia, um tipo de dem�ncia precoce, manifesta-se atrav�s de um comportamento infantil, concentra��o pobre, mau humor, confus�o, fala vaga e de dif�cil compreens�o, ilus�es ou falsas convic��es, perda de emo��o e euforia fora de contexto. Deu pra acompanhar a classifica��o? Diagn�stico final: psicose de dissocia��o hebefr�nica.
A voz do personagem
Uma descri��o cl�nica da voz esquizofr�nica eu encontrei em:
A voz da esquizofrenia , mas � s� pra quem tem o programa Acrobat. Dizem l� que a voz do esquizofr�nico tem ritmo, mas tem pouca melodia e � pouco anasalada. A melodia � alterada freq�entemente sem estar relacionada a algum contexto, num excesso histri�nico (o que devia ser voz de autoridade soa mais como burlesca, grotesca, caricata do que autorit�ria). A fala e o ritmo s�o constantemente repetidos, mantidos de maneira compulsiva.
A voz esquizofr�nica freq�entemente tem caracter�stica de mon�logo, como se a fala n�o fosse endere�ada ao interlocutor, mas um instrumento de express�o seus sentimentos doentios. Melodia, esfor�o, tens�o e aspereza prevaleciam e o registro oscilava entre voz de peito e falsete. Muito t�cnico? Ent�o t�. Tentei diminuir o anasalamento da minha pr�pria voz, falava r�pido e depois devagar e r�pido de novo. Criei um amigo invis�vel com quem eu conversava, ou seja: ao mesmo tempo que eu falava com algu�m n�o falava com ningu�m. E por fim juntei isso com um andar inseguro, choro e riso. E um texto sobre um certo �porquinho-da-�ndia que ganhei quando tinha 6 anos� de Manoel Bandeira.
A coisa
Poiz�, criei um amigo invis�vel pro meu personagem e escolhi o V�tor, meu amigo que estava na plat�ia pra isso. Conversava com ele e contava as coisas pra ele. E a coisa que fez tudo valer a pena � que apesar de ele ser meu amigo, me conhecer e tal, ele acreditou no personagem. Riu, se emocionou quando eu chorei (isso mesmo! Eu chorei em cena, olhando pro p�blico, igualzinho atrizes de verdade!). E mesmo o riso dele era tenso como a cena. Convenci, e isso foi o que valeu a pena.
Al�m de tudo me fez acreditar que a gente pode qualquer coisa.
Quando entrei no curso de Licenciatura em Artes C�nicas juro que n�o passava pela minha cabe�a atuar. Queria mais era um equil�brio �humano� para o �cient�fico� de Farm�cia. E aprender Hist�ria da Arte, desinibir, ver como se faz pra atuar pra poder escrever dramaturgia. Isso. Mais nada.
Mas entendi que �gente � abismo, olhar de perto d� vertigem� e essa vertigem vicia. Criar um personagem e fazer com que ele se materialize d� medo e prazer. Mas enquanto �outro� eu consigo me perceber melhor.
N�o fa�o esse curso pra �me descobrir�. Vivo pra me descobrir, � diferente. Fa�o tudo pra me descobrir. Fazer algo pra se descobrir n�o � pejorativo nem diminui a import�ncia do algo. Pelo contr�rio. E quem acha que diminui � porque d� pouco valor a si mesmo.
Por falar em tratamento ps�quico, ontem foi a apresenta��o do trabalho de Improvisa��o, do curso de Artes C�nicas, que meu grupo vem desenvolvendo desde o come�o do per�odo. O nosso tema � Hosp�cio. Fora o bl� bl� bl� de crescimento e desenvolvimento de um personagem, de mergulho no universo da loucura e ambiente triste de hosp�cio, teve uma coisa que realmente fez tudo fazer sentido. E este tudo � o curso inteiro de Artes C�nicas. Conto logo o que � essa coisa.
O personagem que criei sofre de uma doen�a mental chamada de hebefrenia. Quem n�o quiser saber sobre isso e sobre a pesquisa pro personagem pode pular os pr�ximos par�grafos e ir direto para �A coisa�.
A doen�a do personagem
Pra criar um personagem convincente eu pesquisei desde o tipo de doen�a mental que ele teria at� a voz que caberia � doen�a. A psicose � ou doen�a mental - � classicamente definida como a perda do contato com a realidade, em que a avalia��o, o julgamento da realidade, feito pela pessoa est�o prejudicados. A esquizofrenia � uma doen�a mental encontrada no mundo inteiro em todas as ra�as, culturas e classes sociais, afetando homens e mulheres com igual freq��ncia. Na �dem�ncia precoce� ou �psicose de dissocia��o�, um tipo de esquizofrenia, as pessoas habitam simultaneamente dois mundos: o real e o patol�gico. A hebefrenia, um tipo de dem�ncia precoce, manifesta-se atrav�s de um comportamento infantil, concentra��o pobre, mau humor, confus�o, fala vaga e de dif�cil compreens�o, ilus�es ou falsas convic��es, perda de emo��o e euforia fora de contexto. Deu pra acompanhar a classifica��o? Diagn�stico final: psicose de dissocia��o hebefr�nica.
A voz do personagem
Uma descri��o cl�nica da voz esquizofr�nica eu encontrei em:
A voz da esquizofrenia , mas � s� pra quem tem o programa Acrobat. Dizem l� que a voz do esquizofr�nico tem ritmo, mas tem pouca melodia e � pouco anasalada. A melodia � alterada freq�entemente sem estar relacionada a algum contexto, num excesso histri�nico (o que devia ser voz de autoridade soa mais como burlesca, grotesca, caricata do que autorit�ria). A fala e o ritmo s�o constantemente repetidos, mantidos de maneira compulsiva.
A voz esquizofr�nica freq�entemente tem caracter�stica de mon�logo, como se a fala n�o fosse endere�ada ao interlocutor, mas um instrumento de express�o seus sentimentos doentios. Melodia, esfor�o, tens�o e aspereza prevaleciam e o registro oscilava entre voz de peito e falsete. Muito t�cnico? Ent�o t�. Tentei diminuir o anasalamento da minha pr�pria voz, falava r�pido e depois devagar e r�pido de novo. Criei um amigo invis�vel com quem eu conversava, ou seja: ao mesmo tempo que eu falava com algu�m n�o falava com ningu�m. E por fim juntei isso com um andar inseguro, choro e riso. E um texto sobre um certo �porquinho-da-�ndia que ganhei quando tinha 6 anos� de Manoel Bandeira.
A coisa
Poiz�, criei um amigo invis�vel pro meu personagem e escolhi o V�tor, meu amigo que estava na plat�ia pra isso. Conversava com ele e contava as coisas pra ele. E a coisa que fez tudo valer a pena � que apesar de ele ser meu amigo, me conhecer e tal, ele acreditou no personagem. Riu, se emocionou quando eu chorei (isso mesmo! Eu chorei em cena, olhando pro p�blico, igualzinho atrizes de verdade!). E mesmo o riso dele era tenso como a cena. Convenci, e isso foi o que valeu a pena.
Al�m de tudo me fez acreditar que a gente pode qualquer coisa.
Quando entrei no curso de Licenciatura em Artes C�nicas juro que n�o passava pela minha cabe�a atuar. Queria mais era um equil�brio �humano� para o �cient�fico� de Farm�cia. E aprender Hist�ria da Arte, desinibir, ver como se faz pra atuar pra poder escrever dramaturgia. Isso. Mais nada.
Mas entendi que �gente � abismo, olhar de perto d� vertigem� e essa vertigem vicia. Criar um personagem e fazer com que ele se materialize d� medo e prazer. Mas enquanto �outro� eu consigo me perceber melhor.
N�o fa�o esse curso pra �me descobrir�. Vivo pra me descobrir, � diferente. Fa�o tudo pra me descobrir. Fazer algo pra se descobrir n�o � pejorativo nem diminui a import�ncia do algo. Pelo contr�rio. E quem acha que diminui � porque d� pouco valor a si mesmo.
15.4.02
Estrelas azuis
Tenho estrelas azuis em minha m�o.
N�o, n�o surtei de vez, realmente tenho estrelas azuis em minhas m�os. � s� pedir pra ver que eu mostro.
(Lembrei que tio Juninho, pra eu parar de chorar, fechava as m�os em concha e falava que tinha um bichinho l� dentro - que dependendo do humor dele poderia ser um passarinho ou um fiote de cruz-credo. Eu ficava t�o curiosa que esquecia de chorar. O pior � que se bobear isso funciona at� hoje.)
Meu pai me mandou uma caixa de presentes de P�scoa: farinha, f�fa e beij� (acepipes para iniciados). Tinha tamb�m um bilhete "Vale um ovo de P�scoa n�23" grampeado num dinheiro. E um esmalte com estrelinhas azuis.(Viu que eu n�o t� louca?) Lembra daquelas estrelinhas que a gente usava no carnaval coladas na pele? Iguais s� que menores. T�o bunitinho...Beij�o, Seo �Lem�o.
Tenho estrelas azuis em minha m�o.
N�o, n�o surtei de vez, realmente tenho estrelas azuis em minhas m�os. � s� pedir pra ver que eu mostro.
(Lembrei que tio Juninho, pra eu parar de chorar, fechava as m�os em concha e falava que tinha um bichinho l� dentro - que dependendo do humor dele poderia ser um passarinho ou um fiote de cruz-credo. Eu ficava t�o curiosa que esquecia de chorar. O pior � que se bobear isso funciona at� hoje.)
Meu pai me mandou uma caixa de presentes de P�scoa: farinha, f�fa e beij� (acepipes para iniciados). Tinha tamb�m um bilhete "Vale um ovo de P�scoa n�23" grampeado num dinheiro. E um esmalte com estrelinhas azuis.(Viu que eu n�o t� louca?) Lembra daquelas estrelinhas que a gente usava no carnaval coladas na pele? Iguais s� que menores. T�o bunitinho...Beij�o, Seo �Lem�o.
14.4.02
Metamorfose ambulante
Sabe aquela teoria est�pida do Doci� Peregrino? (Ou seria Pelicano?) � uma teoria sobre as coincid�ncias n�o serem bem assim coincid�ncias...
Tava arrumando meus pap�is - na verdade jogando tudo fora, e achei isso aqui, �:
"Quem � voc�? disse a lagarta.
(...)
Eu... eu...no momento n�o sei, minha senhora...pelo menos eu sei quem eu era quando me levantei hoje de manh�, mas acho que devo ter mudado v�rias vezes desde ent�o".
Lewis Carrol, Alice no Pa�s das Maravilhas.
Sabe aquela teoria est�pida do Doci� Peregrino? (Ou seria Pelicano?) � uma teoria sobre as coincid�ncias n�o serem bem assim coincid�ncias...
Tava arrumando meus pap�is - na verdade jogando tudo fora, e achei isso aqui, �:
"Quem � voc�? disse a lagarta.
(...)
Eu... eu...no momento n�o sei, minha senhora...pelo menos eu sei quem eu era quando me levantei hoje de manh�, mas acho que devo ter mudado v�rias vezes desde ent�o".
Lewis Carrol, Alice no Pa�s das Maravilhas.
13.4.02
12.4.02
Mais Alice
"Naquela dire��o", o Gato disse, apontando com a pata direita, "vive um Chapeleiro: e naquela dire��o", apontando com a outra pata, "vive uma Lebre. Visite qualquer um que lhe agrade: ambos s�o loucos." "Mas eu n�o quero estar no meio de loucos," Alice respondeu. "Oh, voc� n�o pode evitar," disse o Gato: "somos todos loucos aqui. Eu sou louco. Voc� � louca." "Como voc� sabe que eu sou louca?" disse Alice. "Voc� deve ser," disse o Gato "ou voc� n�o teria vindo aqui."
"Naquela dire��o", o Gato disse, apontando com a pata direita, "vive um Chapeleiro: e naquela dire��o", apontando com a outra pata, "vive uma Lebre. Visite qualquer um que lhe agrade: ambos s�o loucos." "Mas eu n�o quero estar no meio de loucos," Alice respondeu. "Oh, voc� n�o pode evitar," disse o Gato: "somos todos loucos aqui. Eu sou louco. Voc� � louca." "Como voc� sabe que eu sou louca?" disse Alice. "Voc� deve ser," disse o Gato "ou voc� n�o teria vindo aqui."
Piadinha sem gra�a que quase me mata de tanto rir
Os bra�os de Morfeu
Benedito Valadares, interventor de Minas, conversava com o amigo Ciro dos Anjos quando, de repente, levou a m�o � boca, num longo bocejo:
- Vou dormir, Ciro, entregar-me aos bra�os de Orfeu.
- Faltou um M, doutor Benedito � corrigiu o amigo.
- Orfeom � instrumento musical, Ciro. Eu estou � com sono mesmo...
Tirado daqui, �:http://www.claudiohumberto.com.br/
Os bra�os de Morfeu
Benedito Valadares, interventor de Minas, conversava com o amigo Ciro dos Anjos quando, de repente, levou a m�o � boca, num longo bocejo:
- Vou dormir, Ciro, entregar-me aos bra�os de Orfeu.
- Faltou um M, doutor Benedito � corrigiu o amigo.
- Orfeom � instrumento musical, Ciro. Eu estou � com sono mesmo...
Tirado daqui, �:http://www.claudiohumberto.com.br/
Londres x pre�os
Voltando ao intuito original desse blog que � contar sobre as prepara��es pra viagem � Europa, transcrevo parte de um e-mail da minha xar� Viviane, que j� t� em Londres.
"Os precos sao bem maiores q ai, mas te dou uns exemplos: uma coca de latinha se encontra a 0,50 pounds, muitas vezes custa mais em supermercados e lancherias. tem sanduiche natural a 1,70 no marks e spencer (uma mafia daqui, tem em todo lugar). um chocolate kit kat (sim! aqui tem!) esta 0,40 nas tabacarias. cigarro olhei os precos por curiosdade e no minimo encontras a 4,50. horrivel. mas em compensacao tem muito livro a venda por 3 pounds. aluguel de quarto em flat se ve por 60, 70 pounds por semana."
Cota��o do dia:
1pound = 3,51reais
Voltando ao intuito original desse blog que � contar sobre as prepara��es pra viagem � Europa, transcrevo parte de um e-mail da minha xar� Viviane, que j� t� em Londres.
"Os precos sao bem maiores q ai, mas te dou uns exemplos: uma coca de latinha se encontra a 0,50 pounds, muitas vezes custa mais em supermercados e lancherias. tem sanduiche natural a 1,70 no marks e spencer (uma mafia daqui, tem em todo lugar). um chocolate kit kat (sim! aqui tem!) esta 0,40 nas tabacarias. cigarro olhei os precos por curiosdade e no minimo encontras a 4,50. horrivel. mas em compensacao tem muito livro a venda por 3 pounds. aluguel de quarto em flat se ve por 60, 70 pounds por semana."
Cota��o do dia:
1pound = 3,51reais
Elogio � loucura
Nada como retorno imediato. � isso que todo mundo persegue afinal. Quer ver?
Voc� vai �s compras, escolhe os ingredientes a dedo, vai pra cozinha e prepara a sua melhor receita. Mas s� vai receber o elogio depois que a comida for digerida. Algo como: desceu macio e n�o prendeu meus intestinos. Era isso que esperava? Claro que n�o! Esperava um: que del�cia!!!! Espetacular.
Ou ent�o volta do shopping com aquele tubinho preto que voc� procura desde a primeira vez que leu que era indispens�vel ter um. (� engra�ado, parece at� que o tal do tubo-preto-b�sico � lenda. Todo mundo fala mas pouca gente j� viu...) Poiz�. Agora com seu achado em m�os, experimenta todos os acess�rios antes de optar por aquele colarzinho que voc� sempre acaba usando, e espera um elogio assim: '� v�, como voc� era fina, hein? Usava at� o lend�rio pretinho b�sico!' Mentira! O que voc� espera mesmo � um elogio daquele mininim que nunca te deu a m�nima.
Ent�o t�. O caso � que cada esfor�o que fazemos espera um resultado no final. Imediato. Mesmo que seja tamb�m a longo prazo.
Eu ca� meio de p�ra-quedas na faculdade de Artes C�nicas. N�o tenho pretens�es como atriz. (Pra falar uma verdade que fica pulsando aqui, eu me acho mesmo uma �tima farmac�utica enquanto atriz.) Mas hoje me enxerguei num palco. Tudo bem que o palco em quest�o era um dos corredores (bem) assombrados do pr�dio tricenten�rio da Escola de Minas, mas a� � que t�. O lugar me transportou imediatamente pra dentro das paredes de um hosp�cio. E a loucura que existe � em maior ou menor grau � dentro de todo mundo se revelou pra mim em seu estado mais puro (creda! T� ficando cada dia mais canastrona, hi hi hi.)
Minha pesquisa pra cria��o do personagem me levou ao Alice no Pa�s das Maravilhas. (Estranho...n�, Andr�?)
�Nothing would be what it is,
Because everything would be what it isn�t.
And contrary-wise, what it is, it wouldn�t be.
And what it wouldn�t be, it would.
You see?�
O tudo pode ser (ou n�o ser) me fez ver em um cigarro uma varinha de cond�o, que fez um cano se transformar num tronco de �rvore, uma pedra num sapo, os enfermeiros em valetes.
T� ficando cada dia mais louca. Ou mais l�rica. Pelo menos estou sendo elogiada...
Nada como retorno imediato. � isso que todo mundo persegue afinal. Quer ver?
Voc� vai �s compras, escolhe os ingredientes a dedo, vai pra cozinha e prepara a sua melhor receita. Mas s� vai receber o elogio depois que a comida for digerida. Algo como: desceu macio e n�o prendeu meus intestinos. Era isso que esperava? Claro que n�o! Esperava um: que del�cia!!!! Espetacular.
Ou ent�o volta do shopping com aquele tubinho preto que voc� procura desde a primeira vez que leu que era indispens�vel ter um. (� engra�ado, parece at� que o tal do tubo-preto-b�sico � lenda. Todo mundo fala mas pouca gente j� viu...) Poiz�. Agora com seu achado em m�os, experimenta todos os acess�rios antes de optar por aquele colarzinho que voc� sempre acaba usando, e espera um elogio assim: '� v�, como voc� era fina, hein? Usava at� o lend�rio pretinho b�sico!' Mentira! O que voc� espera mesmo � um elogio daquele mininim que nunca te deu a m�nima.
Ent�o t�. O caso � que cada esfor�o que fazemos espera um resultado no final. Imediato. Mesmo que seja tamb�m a longo prazo.
Eu ca� meio de p�ra-quedas na faculdade de Artes C�nicas. N�o tenho pretens�es como atriz. (Pra falar uma verdade que fica pulsando aqui, eu me acho mesmo uma �tima farmac�utica enquanto atriz.) Mas hoje me enxerguei num palco. Tudo bem que o palco em quest�o era um dos corredores (bem) assombrados do pr�dio tricenten�rio da Escola de Minas, mas a� � que t�. O lugar me transportou imediatamente pra dentro das paredes de um hosp�cio. E a loucura que existe � em maior ou menor grau � dentro de todo mundo se revelou pra mim em seu estado mais puro (creda! T� ficando cada dia mais canastrona, hi hi hi.)
Minha pesquisa pra cria��o do personagem me levou ao Alice no Pa�s das Maravilhas. (Estranho...n�, Andr�?)
�Nothing would be what it is,
Because everything would be what it isn�t.
And contrary-wise, what it is, it wouldn�t be.
And what it wouldn�t be, it would.
You see?�
O tudo pode ser (ou n�o ser) me fez ver em um cigarro uma varinha de cond�o, que fez um cano se transformar num tronco de �rvore, uma pedra num sapo, os enfermeiros em valetes.
T� ficando cada dia mais louca. Ou mais l�rica. Pelo menos estou sendo elogiada...
10.4.02
Ganha p�o
Sumi, n�? Tanta coisa pra fazer. E nada do que gosto de fazer. Queria mesmo era ser o Adriano do Big Brother, que pinta aquelas coisas horr���������iveis e, al�m de ganhar elogios da plat�ia t� cagando pra quem n�o elogia. E ainda ganha carro com isso.
A coisa mais idiota que eu j� ouvi num destes cursos de n�go renomad�ssimo em carreiras de sucesso � 'voc� tem que fazer o que gosta'. Mentira! Fosse assim o mundo iria ser uma confus�o s�.
-- Olha, n�s estamos contratando sim. Aqui na empresa temos 4 vagas para lixeiro.
-- Ah, n�o! Eu quero ser diretor de marketing.
N�o tem lugar pra todo mundo fazer s� o que gosta. O importante, ao inv�s do que dizem � na verdade cada um fazer bem feito o que se prop�e. Isso � fundamental e acho que isso � que deveria ser ensinado nas escolas. Porque sen�o a decep��o de pensar em s� fazer o que gosta continuar� criando um mundo de frustrados.
N�o me lembro quem disse isso, mas eu concordo: o profissional mais corajoso do mundo � o limpa-fossas. Primeiro pela pr�pria situa��o do emprego. Segundo porque ele roda a cidade inteira com o caminh�o que traz em letras garrafais: 'LIMPA FOSSAS', ent�o n�o d� nem pra manter o emprego em segredo. E terceiro porque, todos os dias, ao chegar em casa, tem que ouvir a mulher perguntar: - Oi querido! E a�, como foi o seu dia?
T� aprendendo a gostar do que fa�o. (Apesar de ser bem parecida com a de limpa-fossas essa profiss�o de farmac�utica.) Mas acho que nunca vai deixar de ser um aprendizado.
Nota: A Tati pediu pra dizer que ela � a Tati, e n�o a Tati irm� da BB. Uai! T� falando com a Tati errada? Brincadeirinha...a gente demora tanto pra crescer e virar (seu nome) sem o filha de fulano, a� vem uma menina metida a besta quinem essa Vivianne e tasca um vocativo (� isso ou o outro que a gente aprende junto?) irm� da BB. Tudo bem, troquem por estava conversando com a Tati, que eu adoro, minha amiga que estuda em Lavras e � irm� da BB. ;-D
Ah! E gente, v� se me escreve pra comentar do blog. Mas vale comentar pessoalmente, n� Cris-que-n�o-consegue-estudar-de-madrugada-e-quinem-eu-queria-largar-logo-esta-faculdade-de-farm�cia-pq-n�o-gosta-de-ficar-cheirando-m.-e-que-vai-me-visitar-na-Oropa? ;^ )
Beij�o
Sumi, n�? Tanta coisa pra fazer. E nada do que gosto de fazer. Queria mesmo era ser o Adriano do Big Brother, que pinta aquelas coisas horr���������iveis e, al�m de ganhar elogios da plat�ia t� cagando pra quem n�o elogia. E ainda ganha carro com isso.
A coisa mais idiota que eu j� ouvi num destes cursos de n�go renomad�ssimo em carreiras de sucesso � 'voc� tem que fazer o que gosta'. Mentira! Fosse assim o mundo iria ser uma confus�o s�.
-- Olha, n�s estamos contratando sim. Aqui na empresa temos 4 vagas para lixeiro.
-- Ah, n�o! Eu quero ser diretor de marketing.
N�o tem lugar pra todo mundo fazer s� o que gosta. O importante, ao inv�s do que dizem � na verdade cada um fazer bem feito o que se prop�e. Isso � fundamental e acho que isso � que deveria ser ensinado nas escolas. Porque sen�o a decep��o de pensar em s� fazer o que gosta continuar� criando um mundo de frustrados.
N�o me lembro quem disse isso, mas eu concordo: o profissional mais corajoso do mundo � o limpa-fossas. Primeiro pela pr�pria situa��o do emprego. Segundo porque ele roda a cidade inteira com o caminh�o que traz em letras garrafais: 'LIMPA FOSSAS', ent�o n�o d� nem pra manter o emprego em segredo. E terceiro porque, todos os dias, ao chegar em casa, tem que ouvir a mulher perguntar: - Oi querido! E a�, como foi o seu dia?
T� aprendendo a gostar do que fa�o. (Apesar de ser bem parecida com a de limpa-fossas essa profiss�o de farmac�utica.) Mas acho que nunca vai deixar de ser um aprendizado.
Nota: A Tati pediu pra dizer que ela � a Tati, e n�o a Tati irm� da BB. Uai! T� falando com a Tati errada? Brincadeirinha...a gente demora tanto pra crescer e virar (seu nome) sem o filha de fulano, a� vem uma menina metida a besta quinem essa Vivianne e tasca um vocativo (� isso ou o outro que a gente aprende junto?) irm� da BB. Tudo bem, troquem por estava conversando com a Tati, que eu adoro, minha amiga que estuda em Lavras e � irm� da BB. ;-D
Ah! E gente, v� se me escreve pra comentar do blog. Mas vale comentar pessoalmente, n� Cris-que-n�o-consegue-estudar-de-madrugada-e-quinem-eu-queria-largar-logo-esta-faculdade-de-farm�cia-pq-n�o-gosta-de-ficar-cheirando-m.-e-que-vai-me-visitar-na-Oropa? ;^ )
Beij�o
9.4.02
Carta aberta ao Papai Noel.
Ouro Preto, 26 de Março de 2002.
Ao
Centro de Atendimento do Papai Noel
Att.:
Papai Noel ou Duende responsável pelo setor de marketing.
Ref.: Solicitação de Presente.
Caro Papai Noel. Venho mui respeitosamente à sua presença através desta para solicitar de V. Senhoria um pouco de atenção nestas mal traçadas linhas*. O senhor sabe, Papai Noel, que a situação não está pra bolinho. A coisa já não era boa e piorou agora que a China entrou definitivamente no mundo globalizado e economicamente capitalista. Resultado: bilhões de chinesinhos que antes eram proibidos de acreditar em algo que não o Mao Tse, foram liberados pra acreditar no senhor e fazer pedidos. Se aqui no Brasil, que a gente é diferente um do outro e já tem confusão, imagina o pepino que vai dar quanto o senhor for entregar os presentes de tanta gente com cara igual?!
Por isso eu resolvi me antecipar, Papai Noel. Eu sei que o senhor só pode julgar se entrega ou não o presente depois de ler um dossiê completo sobre a pessoa. Tudo bem. Eu não sou política, então dossiê não é problema pra mim. O problema é que os meus presentes nunca chegam. Eu acho que é porque o senhor faz a entrega por ordem alfabética e, convenhamos, meu nome ( Vivianne) não ajuda muito. E vai ficar mais difícil este ano, afinal, agora que os filhos da Angelina Jolie e do Brad Pitt nasceram, são outros nomes na minha frente.
Por isso, Papai Noel, eu resolvi me adiantar e falar com o senhor enquanto todo mundo está distraído, ainda atormentando o coelhinho da Páscoa.
Papai Noel, meu desejo é simples. Esquece aquele pedido não atendido em 82, a tal da boneca com chuveiro. Também dispense a BMX de 84 (pai, e não Papai Noel, obrigada pela bicicletinha vermelha com rodinha branca, aliás, onde ela foi parar, hein mãe?) o pogobol de 85, o aquaplay de 86, enfim, esqueça todos os presentes retroativos. Pra mostrar que eu sou tão boazinha quanto o senhor, resolvi dar anistia a todas as suas pendências comigo. Basta que o senhor seja realmente um bom velhinho e me dê uma câmera digital de presente. Juro que vou ser uma ótima menina, comer legumes, não falar palavrão, assistir aos programas da Rede Vida e tudo, tudo mais.
Papai Noel. Vou cruzar os dedos, descruzar os braços e não vou ficar esperando. Por isso, se o senhor quiser seguir o meu exemplo e se antecipar, tudo bem. Aliás, tudo ótimo.
Atenciosamente,
Vivianne Pontes
* Sempre quis usar todas essas coisas rid�culas demais pra gente usar.
Ouro Preto, 26 de Março de 2002.
Ao
Centro de Atendimento do Papai Noel
Att.:
Papai Noel ou Duende responsável pelo setor de marketing.
Ref.: Solicitação de Presente.
Caro Papai Noel. Venho mui respeitosamente à sua presença através desta para solicitar de V. Senhoria um pouco de atenção nestas mal traçadas linhas*. O senhor sabe, Papai Noel, que a situação não está pra bolinho. A coisa já não era boa e piorou agora que a China entrou definitivamente no mundo globalizado e economicamente capitalista. Resultado: bilhões de chinesinhos que antes eram proibidos de acreditar em algo que não o Mao Tse, foram liberados pra acreditar no senhor e fazer pedidos. Se aqui no Brasil, que a gente é diferente um do outro e já tem confusão, imagina o pepino que vai dar quanto o senhor for entregar os presentes de tanta gente com cara igual?!
Por isso eu resolvi me antecipar, Papai Noel. Eu sei que o senhor só pode julgar se entrega ou não o presente depois de ler um dossiê completo sobre a pessoa. Tudo bem. Eu não sou política, então dossiê não é problema pra mim. O problema é que os meus presentes nunca chegam. Eu acho que é porque o senhor faz a entrega por ordem alfabética e, convenhamos, meu nome ( Vivianne) não ajuda muito. E vai ficar mais difícil este ano, afinal, agora que os filhos da Angelina Jolie e do Brad Pitt nasceram, são outros nomes na minha frente.
Por isso, Papai Noel, eu resolvi me adiantar e falar com o senhor enquanto todo mundo está distraído, ainda atormentando o coelhinho da Páscoa.
Papai Noel, meu desejo é simples. Esquece aquele pedido não atendido em 82, a tal da boneca com chuveiro. Também dispense a BMX de 84 (pai, e não Papai Noel, obrigada pela bicicletinha vermelha com rodinha branca, aliás, onde ela foi parar, hein mãe?) o pogobol de 85, o aquaplay de 86, enfim, esqueça todos os presentes retroativos. Pra mostrar que eu sou tão boazinha quanto o senhor, resolvi dar anistia a todas as suas pendências comigo. Basta que o senhor seja realmente um bom velhinho e me dê uma câmera digital de presente. Juro que vou ser uma ótima menina, comer legumes, não falar palavrão, assistir aos programas da Rede Vida e tudo, tudo mais.
Papai Noel. Vou cruzar os dedos, descruzar os braços e não vou ficar esperando. Por isso, se o senhor quiser seguir o meu exemplo e se antecipar, tudo bem. Aliás, tudo ótimo.
Atenciosamente,
Vivianne Pontes
* Sempre quis usar todas essas coisas rid�culas demais pra gente usar.
7.4.02
5.4.02
Entrei na net agora s� pra dar uma descansada de um trabalho que estava fazendo. Acabei encontrando a Tati, irm� da BB no icq. � impressionante como o papo com a Tati rende. Quando vi j� tinha mais de duas horas de conversa. Ela me disse que o link da Lilith de cada uma n�o tava funcionando. S� por seguran�a vou repetir o link aqui: A Lilith de cada uma
Recebi um conselho ontem, e achei t�o bonitinho que vou escrever aqui. � que n�o d� pra se distinguir nada quando a �gua ainda est� misturada ao �leo. Ent�o � bom esperar que a separa��o aconte�a pra se tomar qualquer decis�o. Ou seja, sei l�, deu pra entender, n�? Se n�o outro dia eu explico melhor, quando conseguir enxergar o que � �gua e o que � �leo...;^)
Int�.
Recebi um conselho ontem, e achei t�o bonitinho que vou escrever aqui. � que n�o d� pra se distinguir nada quando a �gua ainda est� misturada ao �leo. Ent�o � bom esperar que a separa��o aconte�a pra se tomar qualquer decis�o. Ou seja, sei l�, deu pra entender, n�? Se n�o outro dia eu explico melhor, quando conseguir enxergar o que � �gua e o que � �leo...;^)
Int�.
3.4.02
Quando eu era caloura e reclamava do tempo, que n�o era suficiente para entregar todos os trabalhos, estudar para todas as provas, ou o que mais viesse, escutava sempre a mesma pergunta: e de meia-noite �s seis? Pra mim era uma piada. Sempre achava gra�a disso. Hoje sou capaz de jogar um Lehninger (livro tamb�m usado para exerc�cios de levantamento de peso, j� que deve pesar uns 5 quilos), no desavisado que fizer a piadinha.
Mais uma madrugada passada na companhia dos livros. Lembrei da Cris, que sofre por n�o conseguir estudar at� muito tarde.Deus permita que n�o consiga nunca. Cris: a madrugada sem dormir � f�cil. Dif�cil � n�o dormir durante o dia seguinte.
Nessas horas � que me d� vontade de nada saber. Na verdade n�o sei de nada mesmo...at� parece que estou estudando um c�digo de barras. (Algu�m a� v� um jeito daquele monte de pauzinhos fazer sentido?) Vou dormir que o racionamento acabou, mas meu c�rebro parece ter acostumado a economizar energia.
Mais uma madrugada passada na companhia dos livros. Lembrei da Cris, que sofre por n�o conseguir estudar at� muito tarde.Deus permita que n�o consiga nunca. Cris: a madrugada sem dormir � f�cil. Dif�cil � n�o dormir durante o dia seguinte.
Nessas horas � que me d� vontade de nada saber. Na verdade n�o sei de nada mesmo...at� parece que estou estudando um c�digo de barras. (Algu�m a� v� um jeito daquele monte de pauzinhos fazer sentido?) Vou dormir que o racionamento acabou, mas meu c�rebro parece ter acostumado a economizar energia.
1.4.02
Mil�simo Ser� que assim como o Pel� comemorou o mil�simo gol e o Guilherme t� pelejando pra comemorar o cent�simo, eu tenho direito de comemorar a ducent�sima cromatografia? Pros indiv�duos normais que n�o sabem o que � isso, eu adianto que n�o vai acrescentar nada saber. Mas explico. Quem n�o quiser saber, pule pro terceiro par�grafo.
Imagine um quadradinho de vidro com uma camadinha branca em cima (s�lica). Agora pega um tubinho de vidro beeem fininho. Esse tubo chamamos de capilar, e � com ele q aplicamos diversas subst�ncias na tal plaquinha, em uma mesma linha de aplica��o. T� dif�cil? Vamos em frente. Colocamos a bendita plaquinha dentro de uma vasilha com (geralmente) clorof�rmio. A subst�ncia que aplicamos vai subindo pela camadinha branca. Depois disso aplicamos na danada da plaquinha um l�quido que chamamos de revelador e que forma manchas coloridas nos lugares que a subst�ncia parou. Subst�ncias que sobem o mesmo tanto (manchas na mesma altura) s�o iguais.
Poiz�, ser� que tenho direito de comemorar isso?
Agora deixa eu ir, que com essa embroma��o toda j� t� roubando tempo de um trabalho que tenho que fazer. Int�.
Imagine um quadradinho de vidro com uma camadinha branca em cima (s�lica). Agora pega um tubinho de vidro beeem fininho. Esse tubo chamamos de capilar, e � com ele q aplicamos diversas subst�ncias na tal plaquinha, em uma mesma linha de aplica��o. T� dif�cil? Vamos em frente. Colocamos a bendita plaquinha dentro de uma vasilha com (geralmente) clorof�rmio. A subst�ncia que aplicamos vai subindo pela camadinha branca. Depois disso aplicamos na danada da plaquinha um l�quido que chamamos de revelador e que forma manchas coloridas nos lugares que a subst�ncia parou. Subst�ncias que sobem o mesmo tanto (manchas na mesma altura) s�o iguais.
Poiz�, ser� que tenho direito de comemorar isso?
Agora deixa eu ir, que com essa embroma��o toda j� t� roubando tempo de um trabalho que tenho que fazer. Int�.
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