13.5.02

N�o sou dada a supersti��es, sou dada a literaturas. Sendo assim escolho por a� supersti��es que me fazem mais interessante do ponto de vista liter�rio. Uma dessas � a de usar poesia como or�culo. Quando n�o sabia pra onde ir (ser� que hoje eu sei?) me exilei na biblioteca e abri um livro do Drummond. Caiu aqui:

�(...)� vida, vida, vida, assim desperdi�ada
(...)ela te avisa que vai fugir, est� fugindo,
segunda, ter�a torta, quarta parda, quinta,
r�pida sexta, seca, s�bado, - passou.
Domingo � soletrar o v�cuo de domingo.
Ent�o, sei l� porque, tu ser�s farmac�utico.�