Em tempos de mudan�a desenterramos coisas que n�o existem mais. � como se certas coisas ressuscitassem do sono dos livros embolorados s� para serem redescobertas, revividas. (pausa pra voc� pensar nas �ltimas coisas que desenterrou). Olha s� o que eu achei numa agenda antiga, daquelas cheias de recortes...� um texto do Zeca Camargo-No-Limite que saiu na Capricho. Quem diria?
�Estou batendo essa carta porque j� n�o sei mais como dizer que te amo. J� falei alto, falei baixo no seu ouvido, j� cantei, j� dancei pra voc�, j� escrevi em papel de arroz do Nepal, mas me lembrei que batido � m�quina eu ainda n�o tinha me expressado. Daqui a pouco vai ficar dif�cil achar novas maneiras de dizer que estou apaixonado...�