28.3.08

Os diamantes são indestrutíveis?
Mais é meu amor.
O mar é imenso?
Meu amor é maior,
mais belo sem ornamentosdo que um campo de flores.
Mais triste do que a morte,
mais desesperançadodo que a onda batendo no rochedo,
mais tenaz que o rochedo.
Ama e nem sabe mais o que ama.

Adélia Prado

19.3.08







Uma homenagem a Ayla, que me mostrou (muito mais do que eu pensava que sabia) diversas belezas das favelas.

18.3.08

14.3.08

Sabe aqueles dias em que tudo fede?

10.3.08

Uíx list

Gravura, qualquer uma, colorida, preferencialmente feita por você.
Foto que tenha você.
Pedaço de tecido. (Se eu colocar pedaço de fazenda alguém entende?)
Carta sua.

Meu aniversário é 22/03.
Baby, você é chato. Mas eu te amo mesmo assim. Mas eu te amo também por isso. Mas por te amar mais que muito, tenho que te dizer que você é chato, e que a sua realidade está alterada. E que você vai dar por algum tempo um valor errado pras coisas até entender que home is where your suitcase is.

Essa saudade que você sente, daquelas que não é de bicho nem de gente, é assim de ver um moleque passando na bicicleta assobiando samba, de goiaba, de um cheiro de madeira e quadro quando se entra em casa, não abandona a gente nunca mais. É de uma estranheza só essa saudade que começa aí e não acaba em lugar nenhum, pois que é uma saudade de tempo. E corrói, e atrapalha as idéias. Até a gente aprender que esses momentos, sensações, memórias e saudades, ao contrário do que a gente pensa, fazem parte da nossa vida presente, do nosso momento agora, e não do nosso passado ou de nossas distâncias. E estas mesmas sensações, memórias e saudades abrem-se no nosso sorriso mesmo quando, deslembrados disso tudo, estivermos sorrindo a outras coisas.

Me repito, faço plágio, pra te dizer que procurar o entendimento um do outro é nossa eterna tarefa de penélope, pois somos dois abismos: um poço fitando o céu. Eu te amo. E tenho saudades. E te desejo um retorno feliz, a seu tempo.

7.3.08

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Saudades do tempo em que eu vivia abafada de costura.

6.3.08

Ainda não te contei, mas foi aniversário da Ângela na segunda. Aí juntei os vizinhos e fizemos um bolo no sábado. Bem, a Luana fez o bolo, eu fiz a cobertura. A Oderica colocou tarot pra Ângela: presente.

Depois, muito depois, era uma noite quente e eu dormia. Começou a chover, e tive que me levantar pra olhar a janela. Fiquei uma eternidade em pé, no meio do quarto, sem me encostar em nada, olhando a chuva pela janela. Não pensei. Mas era saudade de você?