7.2.08

Aquiles, eu, e o tempo. (Ou era uma vez uma tartaruga)

Tempo, tempo, tempo, mano velho.

E de viagens e tempo se fez minha ausência. Ausência de mim, ausência de ser, de sentir. Era um liqüidificador e não sabia.

Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...

E o tempo nunca era. Os cadernos brancos. Um Moleskine nunca estreado. Uma Caderneta Ginasial Casa Cruz imaculada.

Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo...

E não era espera, não era sentir. Não era viver. Era ir indo.

Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu seiPra você correr macio

Volto, para me ir de novo eu sei, em algum tempo.

(Tempo tempo tempo tempoÉs um dos deuses mais lindos)