6.5.05



tô contando porque ele pediu. disse que não tinha como não contar isso e tal. que talvez pra que eu conte aqui é que tenha acontecido o que aconteceu.

saí de casa com o portifolio dele debaixo do braço. não sei explicar por quê. sei que saí com a pasta debaixo do braço, peguei fila de banco, fila pra falar com o gerente, toda vez a mesma história: é só chegar um cartão novo que tascam lá "Vivane". tô até pensando em mudar o nome de verdade, lá no juiz, para evitar filas.

como não sou de ferro e era mesmo uma liqüidação, passei pra comprar um edredon de casal, que se a gente receber visita e se tiver edredon lavando a visita ia passar frio, coitadinha.

fui pra casa da sogra mais gente fina do mundo, que cuidou de mim 1 semana doente quando a gente nem bem tinha 1 semana de namoro, que plantou minhas pimentinhas em diversos vasos e tá cuidando delas até pegar força, e que faz uma batata rostie fantástica e que nas horas nada vagas gerencia um restaurante.

bem aí eu dei por mim. cadê a pasta? o portifolio com cópias únicas, que ele não guardou outras, de trabalhos para o Lan, para o mercado Ver-o-Peso. coisinhas legais, trabalhos de uma vida e tal.

liguei pra loja e ninguém achou nada. fui lá, ninguém nunca viu mais gorda a pasta branca.

quando ele chegou eu estava preparada pra separação. foi aí que aquele anjinho aí de baixo deu o jeito dele e me ligaram da loja. a pasta reapareceu. e vivemos felizes para sempre.

mas por que mesmo eu carreguei a pasta?