25.5.05

"L'aveugle garde le regard comme le muet la parole - l'un et l'autre dépositaires de l'invisible, de l'indicible... gardiens infirmes du rien." Edmond Jabès

rien, rien. nothing, nothing. é mesmo impressionante o número de pessoas-espelho que se encontra. não um espelho porque nos enxergamos nelas. são espelhos porque não retém o mundo. refletem porque devolvem, sem processar de nenhuma forma, o que a vida lhes revela.

às vezes eu me sinto um espelho. citando frases fora de contexto. (simplesmente porque não li o contexto.)

tradução livre, a única que o meu fracês pobre permite: "o cego mantém o olhar como o tolo a palavra - um e outro depositários do invisível, do indizível... guardiões débeis de nada."