14.4.03

futuros, presentes e passados

N�o importa que a tenham demolido:
A gente continua morando na velha casa em que nasceu.
M�rio Quintana


reciclagem de post

Escrevi esse texto h� muito tempo atr�s. N�o mudei. Ainda sinto saudades de n�o-sei-o-qu�. N�o falo muito bem o franc�s.

"Me sinto sempre repetitiva. Nunca vou ser avant gard. Sou esgar�ada e sou sint�tica. Fa�o s�ntese dos outros. Sou pl�gio. N�o sou moda. N�o inventarei uma nouvelle vague. Nunca falarei franc�s. Afora isso tenho em mim uma sede que n�o se farta nunca. Sinto falta do que n�o conhe�o e no mesmo peito guardo um desejo enorme de s� saber de cheiro de hortel�. Mais nada quero. Talvez capim-lim�o.


Quero dormir de flanela e acordar de orvalho. Acordar de amor e de cheiro de p�o quente e caf� coado. Acordar de amada." Jan/01