13.12.02



S� vi ao meu redor caras c�ticas quando disse que o amante sempre volta ao ninho dos amores, ainda que o saiba vazio. Imaginaram, talvez, que o cen�rio em que encontr�vamos despertava em mim uma l�rica frivolidade, uma pieguice formal, em meio a discuss�o s�ria. Pacientemente tive que fornecer-lhes a ponte e perguntei-lhes se o criminoso voltava, acaso, para reassassinar o morto. Se assim n�o era, porque voltava? Em busca de que, sen�o da intensidade do crime, se n�o por nostalgia?