Acabei de ler uma reportagem sobre os evang'elicos (na Uol) na Veja dessa semana. Lembrei de uma aventura em que eu me meti no sub'urbio esquecido pelos projetos de urbanizac~ao de Salvador. Era noite de terca-feira e eu, Aline e Raquel queriamos ver o Il^e in loco. Fomos de ^onibus e assim, 'por coincid^encia', era dia de cl'assico Vit'oriaXBahia. Adivinha se n~ao pegamos um ^onibus lotado de torcedores que tinham acabado de sair do jogo? Al'em disso a gente n~ao sabia muito bem como chegar l'a. Parec'iamos carne fresca em mar de tubar~oes.
O ^onibus tava t~ao lotado que n~ao deu nem pra passar na roleta. Na descida um homem nos interpelou (gastei, hein?) dizendo que poderia nos ajudar, porque morava por ali, blablabla. Tinha uma bolsa daquelas de detetive de Especial da Globo debaixo do braco. Olhando pra nossa cara de p^anico ele logo falou: 'calma gente, eu t^o aqui pra ajudar, sou evang'elico', e abriu a bolsa e mostrou a b'iblia.
Foi como se o Mar Vermelho tivesse aberto na nossa frente. Realmente saber que ele era evang'elico nos aliviou.'Como em todos os grupos humanos, h� pecado tamb�m entre os evang�licos. Mas a grande maioria deles � constitu�da de pessoas n�o apenas honestas, mas honestas acima da m�dia.'(in Veja) E no fundo, parece que a gente j'a sabia disso.