14.12.05

Na Folha de hoje:

"Naqsha Bibi, 40, foi resgatada viva, na sexta-feira passada, dos
destroços de uma casa onde ficou desde o terremoto de 8 de outubro.

A mulher chegou ontem ao hospital da Associação Médica Islâmica do
Paquistão com menos de 35 kg.

Especialistas ouvidos pela Folha disseram que, embora improvável, a
sobrevivência por tantos dias sem comer é possível, contanto que haja
ingestão de água.

Supõe-se que a mulher tenha bebido água da chuva durante esse tempo,
mas ela ainda não conseguiu falar para confirmar."

E a vida ainda continua fazendo das suas.

12.12.05

"El novio de Clemencia Ortega no supo el frasco de locura y pasionesque estaba destapando aquella nochee. Lo tomó como mermelada y lo abfió, pero de ahí para adelante su vida toda, su tranquilo ir y venir por el mundo, se llenó de aquel perfume, de aquel brebaje atroz, de aquel veneno." Angeles Mastretta

(Quando sumo, desconfie que estou por aí a me embebedar de livros.)

9.12.05

A. virou mamãe-gato. Acorda de noite sobressaltado perguntando "cadê a Mel?". Se sensibilizou com a causa dos animais abandonados e quer, de todo jeito fazer alguma coisa pra ajudar. Foi lá na Sozed e doou ração de filhotes.
(E eu peguei emprestada a coleirinha de strass da Mel, que ficou linda no meu tornozelo.)

6.12.05

antes



depois


agora

5.12.05

foi assim. ontem A. estava triste, tristinho. "vamos ao cinema!" pra desanuviar e pensar outras coisas. na volta um gatinho, filhote, nos entralaçou as pernas. ele perguntou, com aquele olhar cúmplice: "pode?", e como eu não havera de deixar de receber um presente assim, vindo direto de ocultas fontes?

ah, a Mel vem se adaptando bem. fez hoje sua primeira visita ao veterinário, tem gripe infantil, está tomando antibióticos e acredita que a barriga de A. é a sua mãe.

e A. veio contando engraçadezas da clínica. "então o cachorro da mulher morreu e ela fez que os outros 11 ficassem a noite iteira no velório." e risinhos alegres saltitaram pela casa.

(até o espirrinho dela é lindo!)

2.12.05

então eles me contaram da formatura, que foi linda e tal, que sentiram a minha falta. e que V. chorou quando lembrou de sua primeira cambalhota. lembramos do Dudu, com quem eu sempre fazia dupla, e que num exercício chorei no colo dele. ochoro veio assim, mais da personagem do que meu e ao final eu não sabia se ficava feliz ou desconcertada com aquele momento tão não-eu. comentei que ele ia ser um grande ator, daqueles de quem se diz que são generosos. já nasceucom nomede gente famosa, Eduardo Mièle.
me perguntaram o que eu estava fazendo para estravazar assim, essa "veia". '- Bem, estou escrevendo um livro que se chama Reclamar é Viver,' fazendo nada, não sei, sequei. guardo saudade, é só.